TMJ #75 - Críticas

 Umbra, Mistério Revelado?

 Sim, mistério mais que revelado, ou melhor, mistérios mais que revelados. Edição surpreendente, com várias cenas de aventura, suspenses e uma pitada de comédia da Denise, Sofia e Xavecão em algumas cenas para aliviar o clima, que estava bastante tenso. 

 A história começa com algumas cenas apresentadas na edição 74, só que de um jeito mais amplo, mostrando algumas partes que completam a primeira parte da aventura. Até que se passou rapidinho, eu até achei que foi um pouco corrido demais. Mas isso não interfere muito, já que era apenas uma pequena explicação, e isso não podia tomar conta da história inteira, senão teríamos ficado sem aventura nenhuma. 

 Engraçada mesmo foi a atitude do Xavecão. Ele ficou tão apavorado quando disse na edição 74 que a "história estava se repetindo". Se ele é mesmo o Xaveco do futuro, ou pelo menos sabe o que vai acontecer, por que ele passou a história inteira enrolando, dizendo que iria salvar o Cebola, sem ao menos sair de Sococó da Ema e ir até a floresta, salvar o Cebola?! Estranho...

 Enquanto ao Cebola? Calma, Ceboletes e Ceboletos. Ele está bem, muito bem. Er... quer dizer, não. Ele não está nada bem, mas sempre pode piorar, né?! Revelou-se que ele estava na Umbra, uma fase de espera para a decisão de seu caminho ( céu ou inferno). 

 Sabe, uma coisa que impactou muita gente, foi o fato da Berê ser "do mal" e a Menina do Lago não ser realmente a vítima, e sim, os Filhos de Umbra. Olha, o fato da Berê ser do mal, me impressionou bastante, mas a história dos Filhos de Umbra serem as verdadeiras vítimas da história, e não a Menina do Lago, não posso dizer que realmente me impressionou. Sabiam que eu meio que esperava por isso?! Pois é. 

 Um filme infantil, chamado "Paranorman", conta a história de um garoto chamado Norman que via mortos. Enquanto isso, todos os anos aparecia a assombração de uma bruxa pelo mundo. E Norman, por ter o dom de ver gente morta/fantasmas, ele foi convocado, assim como seus antecessores que também viam fantasmas , para ler o livro da bruxa, que a fazia adormecê-la e voltar ao seu túmulo. E isso acontecia todos os anos, e todos os anos eram escolhidos pessoas diferentes para ler o livro e acabar, temporariamente, com a maldição da bruxa. Mas a questão não é exatamente essa. O que ninguém sabia, era da história da bruxa. Todos pensaram que ela era realmente do mal por nada. Achavam apenas que ela era de mal coração, e que queria a sofrência dos outros. Mas não, o que aconteceu foi uma história muito triste, em sua vida. Onde algumas pessoas ( 5, se não me engano) que a julgaram incorretamente, achando que ela era uma pessoa completamente errada, e a condenaram a morte. Zangada, após a sua morte, a menina amaldiçoou as 5 pessoas, e elas se tornaram zumbis para sempre.  É um filme legal, cheio de cenas bem detalhadas e misteriosas. Recomendo ele, pra quem quiser assistir algo divertido e legal. E ele também meio que faz um sentindo com a TMJ #75. O que achamos ser de um jeito, na verdade, é totalmente o contrário de nossos pensamentos. Bem, pelo menos em minha cabeça, a história "Paranorman", me lembra um pouco o enredo dos 7 filhos de Umbra...

 A Madame Creuzodete disse que a história da Menina do Lago foi... adocicada. Na verdade, não vejo nada disso. A história foi diferente mesmo! O contrário do que muita gente pensava. Mas tudo bem... se ela acha isso, o que posso fazer?

 Outra parte que me impressionou, foi como e por quê o Cebola foi o escolhido para abrir a porta de Umbra e ser morto, ou melhor, e fica num espírito de espera, para sua decisão. O que causou isso, foi sua arrogância e egoísmo, como diz no teaser postado este mês, nesta semana. Quem diria que o fato de ser desse jeito atrairia a Menina do Lago?! Quem diria que seu egoísmo poderia ser tão forte, ao ponto de causar a destruição do mundo?! É, Mônica... foste largar o Cebola, e agora ele tá mais doido doente que nunca. 

 Ah! Também tem o símbolo IOR, aquele no pulso do Cebola. Na versão original, esse símbolo representa o sistema nortumbriano que é um antigo alfabeto rúnico. Ele está associado a  Jormungand, uma serpente do mar na mitologia nórdica. Bem, a versão original fala sobre isso, mas na versão do Emerson, ele teve uma certa liberdade de mudar a história. Se for no primeiro quadrinho da página 72, em que a Madame Creuzodete abre um livro, tem um número no canto, que é "14 9". E abrindo a bíblia em apocalipse 14. 9, vai ver que fala sobre a marca da besta. Sim, o Emerson confirmou que isso era uma mensagem subliminar e referência bíblica, o que significa que o IOR, pelo menos na versão que o Emerson colocou na TMJ, tenha a ver com a marca da besta. 

 Sobre a morte de Mônica, Magali e Cascão, me deixou em estado de choque. Pensei "Pronto! Cebola morreu, agora Mônica, Magali e Cascão também morrem?! Lascou tudo!" Sério, isso foi bastante legal. Mas só quero saber como os quatro vão voltar à vida novamente. Pois é claro que nenhum deles vão ficar mortos para sempre, né?! 

 Resumindo, a história foi boa! Teve muita aventura e ação. Mas pra uma edição de terror, eu não achei tão assustadora assim. Na parte um teve bastante comédia. Na parte dois teve muita aventura e ação. O que será que vai ter na parte três?! Isso só descobriremos próximo mês... quando lançar o capítulo final desta incrível saga...

 Desta vez, não vou dar notas. Acho que tudo está no mesmo ritmo da edição passada. A história continuou com aquele climinha de suspense, tendo aquela pitada de comédia... e o desenho está no mesmo. Por isso, as considerações finais são praticamente as mesmas. Só muda que esta edição foi bastante reveladora, o que deixou a história com um aspecto melhor que a edição anterior...

 Bem, as críticas acabam aqui. Ficou faltando falar sobre alguns assuntos. Mas não posso escrever mais que isso, porque ninguém vai ler meu testamento. Espero a opinião de vocês sobre o que acharam desta edição, e o que esperam para a próxima.

COMENTEM !!! :D