Academia de Ninjas... quem diria que essa edição seria tão boa?! Isso mesmo! Pra mim, esta edição foi bem legal. Não teve tanta aventura como eu queria (o que me decepcionou um pouco), mas realmente era necessário esclarecer as coisas entre Mônica, Cebola e Do Contra. Já estava cansando de só ficar naquela de mostrar uma edição com Mônica e DC, e outra com o Cebola deprimido lembrando da Mônica! Pena que, mais uma vez, eu vi spoiler antes da hora (três, na verdade), e isso acabou me decepcionando mais ainda. Mas mesmo assim, não foram spoilers tão grandes que deram pra atrapalhar minha leitura, mas mesmo assim, ainda fiquei um pouco desanimado com esse povo.
E por falar em spoilers, vou logo avisando que este post contém spoilers, então, quem ainda não leu a edição, recomendo que a leia primeiro (até mesmo porque isso facilita seu entendimento sobre a crítica)...
A edição começa com Mônica e Cebola já antipatizando-se entre eles. Rapaz, eu vou te falar uma coisa: Cebola prometeu tanto que iria parar de fazer tais planos infalíveis (principalmente depois de Umbra), mas parece que a mente do tal não cresce. Ele continua com a mesma ideia naquela cachola de planos infalíveis que sempre falem. Eu fiquei até um pouco decepcionado com ele, porque isso não é normal do mesmo!
Bom, continuando a história, Mônica, Cebola, Cascão e Magali, vão para uma academia de ninjas para começarem a praticarem e se tornarem mestres do ninjustu, coincidentemente (e põe coincidência nisso, porque é bem estranho quatro adolescentes que são do mesmo bairro, da mesma escola e são muitos amigos se encontrarem no mesmo local)! Lá, cada um conta o por que de estar ali (menos o Cebola, e eu não entendi o motivo). E na verdade, achei o motivo de alguns bem fraquinho, principalmente o da Magali. Hahaha! Onde já se viu aprender ninjutsu para catar seu gato dentro de cada? Mas tudo bem, era necessário os quatro se reunirem para fazer uma aventura juntos, porque eles quase nunca tinham mais essa ligação um com os outros, até mesmo antes da Mônica começar a namorar com o DC. Ah, e só pra lembrar: eu detestei a atitude que o Cebola tratou a Mônica na cena em que ela conta seu motivo de ter ido ao Dojo. É desse jeito que ele pretende reconquistá-la?! Somando da cara dela?! Por isso que penso até hoje que a melhor coisa que a Mônica fez em sua vida, foi se afastar do Cebola. Francamente...
Prosseguindo a história, é revelado que o dojo estava quase indo à falência por causa dos poucos alunos existentes! Então Cebola tem um plano infalível (sim, mais um) para salvar o dojo: fazer uma espécie de apresentação das técnicas do ninjustu no colégio deles, para mostrar ao pessoal e quem gostasse, iria para o dojo, aprender as técnicas. Eu até que gostei da ideia do Cebola dessa vez. Finalmente ele pôs a cuca pra funcionar e me deu um bom motivo para o chamá-lo de inteligente! Mas confesso que eu achava que por detrás daquilo, Cebola estava planejando alguma coisa (como sempre), pra sair como o maior. Eu achava que ele queria aquilo mais é pra impressionar a Mônica mesmo. Afinal, ele é o Cebola, não é? Não importa o que aconteça, mesmo depois de tantos arrependimentos ao ver "sua" garota indo para outro, ele ainda não muda sua personalidade por completo, até mesmo porque ninguém muda da noite pro dia certo? E no caso do Cebola, é normal que ele ainda esteja aceitando a Mônica com outro e atingiu a maturidade de deixar seus planos de lado para mostrar seu verdadeiro pela Mônica.
Então, a turma toda vai treinar para a apresentação (esse colégio não entre de férias, não?! Já estamos em Janeiro...). Quando Cascão e Cebola vão treinar juntos, nos é revelado que Cebola não tinha intenções por detrás de seus planos. Pode ser meio contraditório (em relação ao parágrafo anterior) o que eu direi agora, mas o Cebola não fez menos que o merecido em bolar algo decente que ele não queira um objetivo maior por trás. Não é porque ele ainda não ficou maduro que não deve começar a agir do jeito certo para alcançar a "perfeição", certo? Cebônicos que me perdoem, mas não há por que ter peninha do Cebola por fazer mais que sua obrigação. Ele errou, e agora está tentando voltar aos trilhos; voltar ao caminho certo para tentar ser uma pessoa melhor. Qual razão em ter pena de alguém que está fazendo mais que sua obrigação?!
Seguindo... é hora de mostrar como estão Magali em seus.. bem, na arrumação do local (porque treino, eu não vi nenhum delas). Claro que esse momento seria também para mostrar como a Mônica se sentia ao reencontrar o Cebola. Magali pressiona, tenta, mas não consegue saber se Mônica ainda gosta do Cebola. Ah, e não podemos esquecer que tivemos muitas referências à edição #67, não? Aquele climinha bom da Magali e do Cascão... Voltando ao assunto, eu me impressionei bastante com a atitude de Mônica em relação a esquecê-lo por completo! E também sobre ela definitivamente amar o DC, e não estar com ele simplesmente para esquecer o Cebola. Até porque, a Mônica que eu conheço pode ter todos os defeitos, mas jamais seria capaz de usar alguém. Temos até a própria Petra Leão falando sobre isso. Confiram o print que eu tirei da sua conversa com a fã:
E a apresentação começa... e fica parecendo muito com um seminário, daqueles que a professora mandava a gente fazer, só que cheio de ação e armas bem diferentes. Tudo estava acontecendo bem, até que um robô invade o palco para tentar destruir a galera cujo nome era Bioninja (citado pelo cascão algumas páginas atrás). O bom é que a galera da plateia fica achando que o Bioninja fazia parte da apresentação. Sabe, isso já aconteceu em vários filmes. E geralmente, quando isso acontece, acaba deixando a apresentação mais... picante, entendem? O que acaba gerando mais admiração do que estava no planejado. Então Cebola decide enfrentar o robô e o derrota... bem, pelo menos ele acha que o derrotou, até o Bioninja aumentar de tamanho e poder, fazendo com que ficasse mais forte do que estava antes. Cascão explicou que ele era como num próprio Game de ninja, em que a cada golpe que o chefe ganha, ele fica mais poderoso. Depois que o ninja aumenta de tamanho mais uma vez, Do Contra decide fazer o "contrário"(oh, que mega-blaster novidade!). Decidiu, no lugar de atacar, fazer justamente o oposto: deixar que o Bioninja o atacasse, e sempre que você acaba perdendo sua vida no jogo, o jogo acaba, não? E assim aconteceu! Do Contra derrota e grandalhão e todo mundo aplaude, achando que aquilo fazia parte da apresentação.
Por trás das cortinas, Mônica dá o maior carão no Cebola, achando que tudo aquilo que tinha acontecido, era tudo encenação para Cebola pousar de maioral e para a Mônica voltar a gostar dele. Mas aí ela quebra a cara vendo que aquilo não tinha nada a ver com o Cebola, e sim, com uma nova invenção do Franja, que perdeu o controle sobre o robô, e por isso, todo a confusão ocorreu.
No final, eu fiquei meio confuso. Não entendi se tudo poderia ter sido realmente um plano do Cebola (já que todo mundo poderia ter acesso ao robô, pela internet) ou não.
Bem, eu confio mais em acreditar na teoria que o Cebola tenha sim feito a bagaça toda. Isso não tem nada a ver com eu gostar do personagem, mas os motivos apontados na história são realmente concretos o suficiente para apontar o culpado. Sigam meu raciocínio:
1- Quem mais além do próprio Cebola iria querer interromper os projetos do franja, colocando defeitos no bioninja para ficar vigiando todos e esperar O DIA EXATO da apresentação para atacá-los? Cascão não poderia ser. Além de não ter cérebro pra isso, ele não teria motivos;
2- Não poderia ser ninguém de fora da turma, até porquê ninguém iria conhecer o Franja e nem onde conseguir dados suficientes para o tal projeto dele...
Para finalizar, gostaria de dizer que a história foi bem legal. Foi bem descontraída e deixou aquela suspeita de quem poderia ser o tal culpado de ter feito o robô ficar doidão. Essa revista foi legal para os nerds e pessoas que gostam de ficção científica. Não sou desse ramo, mas posso dizer que tenho admiração por esse trabalho.
E vocês? Também gostaram da edição como eu?
COMENTEM !!! :D