quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

TMJ #77 - Críticas


 Academia de Ninjas... quem diria que essa edição seria tão boa?! Isso mesmo! Pra mim, esta edição foi bem legal. Não teve tanta aventura como eu queria (o que me decepcionou um pouco), mas realmente era necessário esclarecer as coisas entre Mônica, Cebola e Do Contra. Já estava cansando de só ficar naquela de mostrar uma edição com Mônica e DC, e outra com o Cebola deprimido lembrando da Mônica! Pena que, mais uma vez, eu vi spoiler antes da hora (três, na verdade), e isso acabou me decepcionando mais ainda. Mas mesmo assim, não foram spoilers tão grandes que deram pra atrapalhar minha leitura, mas mesmo assim, ainda fiquei um pouco desanimado com esse povo.

 E por falar em spoilers, vou logo avisando que este post contém spoilers, então, quem ainda não leu a edição, recomendo que a leia primeiro (até mesmo porque isso facilita seu entendimento sobre a crítica)...

 A edição começa com Mônica e Cebola já antipatizando-se entre eles. Rapaz, eu vou te falar uma coisa: Cebola prometeu tanto que iria parar de fazer tais planos infalíveis (principalmente depois de Umbra), mas parece que a mente do tal não cresce. Ele continua com a mesma ideia naquela cachola de planos infalíveis que sempre falem. Eu fiquei até um pouco decepcionado com ele, porque isso não é normal do mesmo! 

 Bom, continuando a história, Mônica, Cebola, Cascão e Magali, vão para uma academia de ninjas para começarem a praticarem e se tornarem mestres do ninjustu, coincidentemente (e põe coincidência nisso, porque é bem estranho quatro adolescentes que são do mesmo bairro, da mesma escola e são muitos amigos se encontrarem no mesmo local)! Lá, cada um conta o por que de estar ali (menos o Cebola, e eu não entendi o motivo). E na verdade, achei o motivo de alguns bem fraquinho, principalmente o da Magali. Hahaha! Onde já se viu aprender ninjutsu para catar seu gato dentro de cada? Mas tudo bem, era necessário os quatro se reunirem para fazer uma aventura juntos, porque eles quase nunca tinham mais essa ligação um com os outros, até mesmo antes da Mônica começar a namorar com o DC. Ah, e só pra lembrar: eu detestei a atitude que o Cebola tratou a Mônica na cena em que ela conta seu motivo de ter ido ao Dojo. É desse jeito que ele pretende reconquistá-la?! Somando da cara dela?! Por isso que penso até hoje que a melhor coisa que a Mônica fez em sua vida, foi se afastar do Cebola. Francamente...

 Prosseguindo a história, é revelado que o dojo estava quase indo à falência por causa dos poucos alunos existentes! Então Cebola tem um plano infalível (sim, mais um) para salvar o dojo: fazer uma espécie de apresentação das técnicas do ninjustu no colégio deles, para mostrar ao pessoal e quem gostasse, iria para o dojo, aprender as técnicas. Eu até que gostei da ideia do Cebola dessa vez. Finalmente ele pôs a cuca pra funcionar e me deu um bom motivo para o chamá-lo de inteligente! Mas confesso que eu achava que por detrás daquilo, Cebola estava planejando alguma coisa (como sempre), pra sair como o maior. Eu achava que ele queria aquilo mais é pra impressionar a Mônica mesmo. Afinal, ele é o Cebola, não é? Não importa o que aconteça, mesmo depois de tantos arrependimentos ao ver "sua" garota indo para outro, ele ainda não muda sua personalidade por completo, até mesmo porque ninguém muda da noite pro dia certo? E no caso do Cebola, é normal que ele ainda esteja aceitando a Mônica com outro e atingiu a maturidade de deixar seus planos de lado para mostrar seu verdadeiro pela Mônica.

 Então, a turma toda vai treinar para a apresentação (esse colégio não entre de férias, não?! Já estamos em Janeiro...). Quando Cascão e Cebola vão treinar juntos, nos é revelado que Cebola não tinha intenções por detrás de seus planos. Pode ser meio contraditório (em relação ao parágrafo anterior) o que eu direi agora, mas o Cebola não fez menos que o merecido em bolar algo decente que ele não queira um objetivo maior por trás. Não é porque ele ainda não ficou maduro que não deve começar a agir do jeito certo para alcançar a "perfeição", certo? Cebônicos que me perdoem, mas não há por que ter peninha do Cebola por fazer mais que sua obrigação. Ele errou, e agora está tentando voltar aos trilhos; voltar ao caminho certo para tentar ser uma pessoa melhor. Qual razão em ter pena de alguém que está fazendo mais que sua obrigação?!

 Seguindo... é hora de mostrar como estão Magali em seus.. bem, na arrumação do local (porque treino, eu não vi nenhum delas). Claro que esse momento seria também para mostrar como a Mônica se sentia ao reencontrar o Cebola. Magali pressiona, tenta, mas não consegue saber se Mônica ainda gosta do Cebola. Ah, e não podemos esquecer que tivemos muitas referências à edição #67, não? Aquele climinha bom da Magali e do Cascão... Voltando ao assunto, eu me impressionei bastante com a atitude de Mônica em relação a esquecê-lo por completo! E também sobre ela definitivamente amar o DC, e não estar com ele simplesmente para esquecer o Cebola. Até porque, a Mônica que eu conheço pode ter todos os defeitos, mas jamais seria capaz de usar alguém. Temos até a própria Petra Leão falando sobre isso. Confiram o print que eu tirei da sua conversa com a fã:


  E a apresentação começa... e fica parecendo muito com um seminário, daqueles que a professora mandava a gente fazer, só que cheio de ação e armas bem diferentes.  Tudo estava acontecendo bem, até que um robô invade o palco para tentar destruir a galera cujo nome era Bioninja (citado pelo cascão algumas páginas atrás). O bom é que a galera da plateia fica achando que o Bioninja fazia parte da apresentação. Sabe, isso já aconteceu em vários filmes. E geralmente, quando isso acontece, acaba deixando a apresentação mais... picante, entendem? O que acaba gerando mais admiração do que estava no planejado. Então Cebola decide enfrentar o robô e o derrota... bem, pelo menos ele acha que o derrotou, até o Bioninja aumentar de tamanho e poder, fazendo com que ficasse mais forte do que estava antes. Cascão explicou que ele era como num próprio Game de ninja, em que a cada golpe que o chefe ganha, ele fica mais poderoso. Depois que o ninja aumenta de tamanho mais uma vez, Do Contra decide fazer o "contrário"(oh, que mega-blaster novidade!). Decidiu, no lugar de atacar, fazer justamente o oposto: deixar que o Bioninja o atacasse, e sempre que você acaba perdendo sua vida no jogo, o jogo acaba, não? E assim aconteceu! Do Contra derrota e grandalhão e todo mundo aplaude, achando que aquilo fazia parte da apresentação. 

 Por trás das cortinas, Mônica dá o maior carão no Cebola, achando que tudo aquilo que tinha acontecido, era tudo encenação para Cebola pousar de maioral e para a Mônica voltar a gostar dele. Mas aí ela quebra a cara vendo que aquilo não tinha nada a ver com o Cebola, e sim, com uma nova invenção do Franja, que perdeu o controle sobre o robô, e por isso, todo a confusão ocorreu. 

 No final, eu fiquei meio confuso. Não entendi se tudo poderia ter sido realmente um plano do Cebola (já que todo mundo poderia ter acesso ao robô, pela internet) ou não. 

 Bem, eu confio mais em acreditar na teoria que o Cebola tenha sim feito a bagaça toda. Isso não tem nada a ver com eu gostar do personagem, mas os motivos apontados na história são realmente concretos o suficiente para apontar o culpado. Sigam meu raciocínio: 

1- Quem mais além do próprio Cebola iria querer interromper os projetos do franja, colocando defeitos no bioninja para ficar vigiando todos e esperar O DIA EXATO da apresentação para atacá-los? Cascão não poderia ser. Além de não ter cérebro pra isso, ele não teria motivos;

2- Não poderia ser ninguém de fora da turma, até porquê ninguém iria conhecer o Franja e nem onde conseguir dados suficientes para o tal projeto dele...

 Para finalizar, gostaria de dizer que a história foi bem legal. Foi bem descontraída e deixou aquela suspeita de quem poderia ser o tal culpado de ter feito o robô ficar doidão.  Essa revista foi legal para os nerds e pessoas que gostam de ficção científica. Não sou desse ramo, mas posso dizer que tenho admiração por esse trabalho. 

 E vocês? Também gostaram da edição como eu?


COMENTEM !!! :D 

18 comentários:

  1. Ok Evandro
    Acho que estou começando a colecionar blogs da TMJ e assim, você sendo o quarto blog no qual me manifesto, vou ter a honra de ser o primeiro a comentar.

    Vai ver que o Cassaro é fã do Machado de Assim e fez essa história terminar com aquela dúvida que fica: Capitu enfeitou ou não enfeitou a cabeça do marido, o Bentinho? E o Cebola teria ou não teria sabotado do projeto do Franja para fazer o robô aparecer e posar de bonito na foto?
    Nessa eu tenho de admitir: Cassaro foi um mestre. Afinal não dá pra concluir nada com segurança. Se o Cebola sabotou o robô pra posar de bonito, por que não o programou para ser derrotado por ele? No fim quem saiu rei da cocada preta, branca e das outras foi o DC (claro, os planos infalíveis do Cebola têm o desagradável costume de falhar).

    Mas como eu sou um chato, boboca e perna torta, vou dizendo o que achei de pisada de bola: desde quando um mega nerd como o Franja deixaria um computador carregando dados e sem firewall e antivírus, dos quais ele está muito franjudo para saber quais são os melhores, fora os que ele inventaria por si mesmo? Isso é o que não faz sentido.

    Nas páginas 74 a 76, Cebola dá a entender que não faz mais planos - na 74 ele é taxativo: _ Não é sem motivo que a Mônica não confia mais em mim.
    Isso tudo é que torna a coisa contraditória: se ele já não confia mais em seus próprios planos contra a Mônica, por que insistiria nisso?

    Como disse, o Cassaro jogou bem com a ambiguidade, com a minha ressalva de que o nerd não se deixaria pegar por um vírus. Aliás, Evandro, veja que na pág. 119 o Franja explica que deixou o robô conectado para carregar dados e ele acabou pegando algum vírus.

    Bem, dando uma de mais chato aqui, vou dizer como eu terminaria (e continuaria) a história:
    Mônica dá um esculacho na cara do Cebola depois daquela bronca toda, Cascão e Magali fazem coro contra ele, julgando-o pelo seu mais maligno plano infalível. Aí todos saem e Cebola se levanta dizendo:
    _ É... Mestre, cancele a minha inscrição. Não tem mais motivos para eu ir à Academia.
    _ Diga-me, meu jovem, você realmente armou para esse robô apareceu aqui?
    _ Não tenho nada a ver com isso. Eu perdi a moça que tanto amo por conta justamente de coisas assim, por não tratá-la com respeito, por ter sido burro e orgulhoso de querer me mostrar melhor do que ela. Eu mudei... Jurei que nunca mais ia fazer planos contra ela, nem fazer meus amigos de bobos, não ia mais ter sacanagens ou trapaças. Mas ninguém acredita em mim.
    _ Uma pena, mas nunca se esqueça de uma coisa sobre isso: _ você é quem jamais pode deixar de acreditar em si mesmo.

    Aí, já ao anoitecer, a Mônica recebe um telefonema da mãe:
    _ Filha, estou aqui na casa do Cebola, venha para cá. Precisamos conversar.
    _ Tá, mãe... Eu estou indo.
    Ela desliga e estoura:
    _ Ah! Veja só se tem cabimento, DC! Agora o Cebola quer resolver essa situação como um menininho! Adivinhe: ele deve ter contado aos pais dele que levou um tabefe de mim e agora chamaram a minha mãe para tirar satisfações na casa dele! Espero conseguir ser minimamente educada lá...

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  2. Chegando lá, a surpresa: Antenor, o pai do Cascão, e Lili, mãe da Magali também estão lá, assim como o Cascão e a Magali. Mônica diz de cabeça baixa, mas com a voz firme:
    _ Dona Maria Cebolácia, lamento ter dado um tabefe no Cebola, mas ele fez por merecer!
    _ Você bateu no meu filho? Eu não sabia.
    _ Ele não está aqui?
    _ Não _ Diz o Sr Cebolácio, pai do Cebola _ Eu já tentei ligar para ele, mas o celular avisa que está desligado. Mas acho que podemos começar assim mesmo.
    _ Começar o que?
    Aí então os quatro espíritos ligados a eles aparecem atrás da Mônica:
    _ Mônica, nós restituímos as lembranças aos pais de vocês. Uma crise se aproxima e como vocês não corresponderam, então tivemos de recrutar seus pais para essa tarefa.
    Assustados, os jovens questionam:
    _ Como assim? Nós demos muito duro! Resolvemos uma porção de crises!
    _ Arrebentamos com piratas espaciais, aliens, monstros e o escambau e como assim não correspondemos?
    _ Acontece que é fundamental que entre vocês haja o elo de amizade e companheirismo. Isso agora está se perdendo, não podemos mais contar com vocês.
    _ Poxa! É culpa nossa? Olha, eu, a Magali e o Cascão nos damos bem. Somos amigos mesmo! Que culpa temos nós se o Cebola faz de tudo para estragar isso? Ele vem com planos malucos que só nos magoam. Hoje mesmo ele fez aparecer um robô na nossa apresentação na escola. Tudo porque quis posar de bonito. Queria me impressionar para me fazer gostar dele de novo e...
    _ Não acha que deveria ter se informado melhor? _ Pergunta o espírito. _ Que tal ligar para o seu amigo Franja e perguntar do robô?
    Mônica então liga para o Franja:
    _ Franja, hoje a gente estava fazendo uma apresentação no teatro da escola e apareceu lá um robô ninja. Você sabe de alguma coisa?
    _ Sei sim, Mônica. Desculpa se ele atrapalhou a apresentação de vocês. Foi lambança minha. Esse robô é de um contrato de games que assinei. Eu estava ajustando as coisas e o deixei programado para se ativado dia 6 de fevereiro e enquanto isso eu ia acrescentando os dados. Mas só que na pressa digitei 6 de janeiro, hoje. Então ele se ativou sozinho e seguiu a programação para ir ao teatro. Ele estava carregado com um programa básico de games, mas era inofensivo. Tudo nele era só efeito especial. Desculpe a burrada.
    _ E o Cebola? O que ele tinha a ver com esse robô?
    _ O Cebola? Ué? Que eu saiba, nada. Eu nunca falei nada disso pra ele. Aliás o contrato exige que eu seja discreto sobre isso.
    _ Ai... Meu Deus! Então... O Cebola não sabia... Ele não planejou nada!
    _ Ih! Você brigou com ele achando que foi armação? Nada a ver, viu!

    E o espírito retoma:
    _ Como você vê, minha jovem, a amizade e companheirismo entre vocês está deteriorada. Nisso é que vocês não corresponderam. Agora é com sua mãe e os outros guerreiros. Eles vão ter de reassumir.

    Algum dia eu conto o resto...

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    1. Do jeito que você falou a história ficaria bem interessante, mas ao mesmo tempo, revelaria que Cebola não é culpado de nada. Eu ainda continuo acreditando na minha teoria de que tenha mão dele na bagaça toda! Sem contar que deixaria a história longa demais pra 120 páginas, aí iria ter que abrir mão de muitas coisas da revista pra acrescentar seu diálogo!

      Enquanto ao Franja ser um "Mega Nerd" e não ter pensado no antivírus, eu não confio muito nisso. Todo gênio erra na vida, não é? E além do mais, era necessário ter que abrir mão de alguma coisa pra deixar o mistério no ar... bem, isso se for realmente a intenção do Cassaro!

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    2. Evandro, eu escrevi um romance que pretendo publicar este ano. Quando é escrito e reescrito nas primeiras vezes, o autor adora encher de bobagens. Mas aí chega a hora de depurar, tirar o que não é necessário, verificar as incoerências... Sabe, o papel padrão usado para a impressão de livros é o A0. Ele é dobrado oito vezes, resultando em 32 páginas para uma revista ou livro do tamanho da TMJ. Os autores espertos fazem suas histórias caber neste número de páginas ou em múltiplos dele. Se o autor marcar bobeira e colocar um número de páginas que deixe muitas em branco numa folha de A0, aí sujou: o preço final do livro vai ter de incluir o papel jogado fora. É nessa hora que o autor tem de engolir o sapo, descartar os trechos que não fariam falta à história, por mais engraçados ou pitorescos que sejam, para no fim a coisa caber no número certo destas folhas.

      Com a história em quadrinhos é a mesma coisa. Não tivesse o Emerson feito tanta lambança na Umbra, ela teria cabido em duas edições. E nesta 77, algumas coisas poderiam ter sido retiradas, pois não eram o momento, como a insinuação de que Magali e Cascão podem se namorar outra vez (essa eu acho que vai ser uma roubada!).

      Ah! Não! Só quem desembarcou hoje de Marte e nunca ouviu falar de computador não se protegeria contra vírus e invasão. Vendo a sua fala, lembrei-me do acidente que matou Ayrton Senna. Entrevistado a respeito, Nelson Piquet descartou a possibilidade de erro humano e justificou:
      _ A curva tamburello é uma curva muito fácil de ser feita. Não tem mistério: você entra de pé embaixo e dá uma guinada no volante. Um piloto novato não erraria aquela curva. Senna, que já a fizera mais de 8000 vezes certamente não a erraria.

      Então, Evandro, é nisso que eu digo que a licença poética foi mal aqui. Licença poética é exatamente isso: algo estranho, ridículo, até errado, mas que no momento permite uma graça e um evento só possível numa história de ficção. Mas há limites para ela. No caso aqui onde o Franja deixa um projeto conectado sem proteção é forçada demais de barra.

      Um plano infalível do Cebola QUE DEU CERTO, ainda que não tenha saído do jeito que esperava: a Mônica acreditou na inocência dele. E agora? Vai atrás dele para pedir desculpas? Vai ele pisar nela ou vai aproveitar a oportunidade para posar de bonzinho onde interessa: sua suposta mudança de caráter?

      Como eu disse, Cassaro jogou de mestre: agora estamos divididos entre os que acham que Cebola armou e os que acham que ele não armou. Vejamos o que o futuro nos reserva. Quem viver, verá.

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    3. Você ainda acredita que será nos revelado quem foi o verdadeiro culpado?
      Isso é praticamente impossível!

      Veja só: as edições de Turma da Mônica Jovem estão seguindo uma sequência desde a edição 68, mas antes delas, o que acontecia? vinha a edição 66, em que Cebola nunca mais iria fazer algum mal à Mônica, mas na edição 68 ele dá mais uma roubada! Edição 67 Magali e Cascão meio que "namoram" (muitas aspas porque eles não chegaram nem perto disso), mas na edição 68, quando Magali é pega pelo monstro da casa, Cascão fica mais triste com a Mônica, pela perda da sua amiga, do que pela própria Magali. E cadê o amor nisso?! Cadê a prova dos tempos que eles passaram juntos na edição anterior?! O mesmo acontece com detalhes tão pequenos como "Cebola armou o plano ou não?". Além do mais, o roteirista foi Marcelo Cassaro. A edição 78 será roteiro do Emerson e a 79 também (pois será uma saga). As edições de 80 à 84 provavelmente serão da Petra, e as 85 e 86 do Emerson novamente. Então quando descobriremos os se Cebola é o culpado ou não? Responder é fácil: nunca!

      E por tocar no romance de Magali e Cascão, lembrei de você falando que colocá-los se admirando teria sido uma roubada! Pois eu discordo, porque eles podem, sim, aproveitar isso no futuro. Os três roteiristas (Cassaro, Emerson e Petra) gostam de Magali e Cascão juntos, e já disseram que em edições futuras planejam algo pra eles. Quem não concorda, não concorde. Mas isso é uma coisa que existirá, sim, no futuro... claro que não vai durar nem duas edições, todo mundo sabe disso. Ou talvez dure a quantidade de edições que está durando o de Mônica e DC, mas, assim como eles, sabemos que um dia irá acabar. "Pra que perder tempo com isso?" É isso que faz a revista vender. Tem mais gente a favor de Magali e Cascão namorarem do que ficarem com seus pares clássicos, e afastá-los de seus pares fará com que a revista aumente mais, pois quem gosta, irá aproveitar o momento deles juntos. E quem não gosta, irá aguardar a volta dos casais tradicionais. E o mesmo vale para Mônica e DC...

      Nas demais coisas, eu concordo com você!

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    4. Pois é, Evandro. Eu quando vejo essas coisas, fico achando que falta um capitão para coordenar os encaixes de histórias nesse time aí de roteiristas e penso inclusive que seria uma boa se trabalhassem em equipe, uns ajudando aos outros. O caso de o Cebola ficar todo sensibilizado com a morte da Mônica, mas essa ter revivido e depois ele ter pisado na bola com ela, é até compreensível em vista do orgulho e egoísmo do cara. Foi preciso que ele perdesse a Mônica para si próprio e só aí então começasse a questionar no que devia mudar em sua própria pessoa. Esse golpe que a Petra aplicou nele foi bem bacana. Nada é mais doído para um cara que ama ver sua amada sendo feliz com outro.

      Não sei se alguém tem contato com o Cassaro e, caso tenha, se consegue arrancar alguma informação dele nesse sentido, ainda mais se sua intenção foi justamente deixar a coisa na base do "planejou ou não planejou". Eu só achei que foi mal aquela do Franja falar que seu robô se ativou sozinho por conta de um vírus. Um nerd como ele não daria essa mancada. Fica estranho um vírus ativar o robô e o fazer aparecer justamente lá no teatro e bem na hora da apresentação. O cara que fez isso tinha de saber o que o Franja estava fazendo. Há algum indício de que o Cebola soubesse?

      E finalmente o plano, que não saiu bem como o Cebola queria, mas que DEU CERTO. A Mônica, tão defensora da justiça, inconformada diante de qualquer injustiça (tanto que bateu no Toni por causa do seu bullying contra o Luca), acabou cometendo uma baita injustiça com o Cebola. Em vez de este estar chorando no final, ele deveria é estar rindo sozinho, caso houvesse planejado mesmo. Vê como a gente fica perdido?

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  3. Ah! Uma coisa que esqueci de falar. Na verdade nessa minha proposta não era para colocar tudo isso na edição 77. Ela terminaria lá no telefonema da Luísa para a Mônica. O resto passaria a correr na edição seguinte. Não custa imaginar aqui nesses blogs, mas fora daqui não apitamos nem jogo de bolinha de gude.

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  4. Pfpfpfpf aonde você achou o spoiler da edição 77

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    1. Em vários lugares, como no facebook oficial da Turma da Mônica Jovem: https://www.facebook.com/revistaturmadamonicajovem?fref=ts

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  5. Evandro filho voce sabe me informar aonde posso ler a edição 77 da revista turma da Mônica jovem online?

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    1. Já procurei em vários lugares e ainda não encontrei.

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  6. eu também gostei, o que mais me surpreendeu foi a história da magá com o cascão voltar nessa edição, e espero que esse rolo do cebola acaba logo, talvez uma namorada pra ele resolva o assunto.

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    1. A história de Magali e Cascão ainda está em aberto! Creio que esse assunto ainda renderá muito!

      Enquanto ao Cebola, arranjar uma namorada nunca vai dar certo (TMJ 71 tá aí pra provar). Se o conheço bem, uma coisa que ele não gosta é de desistir.

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  7. Eu prefiro a Mônica com o DC. O Cebola parece que nem liga para ela. Já p DC nao ele e carinhoso e gentil com a Mônica. E vc Evandro prefere a Mônica com o cebola ou com o DC?

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  8. Por favor alguém me esclareça uma dúvida, por que a Mônica e o Cebola não vão ficar juntos se na edição 50 mostra o futuro deles se casando e etc?

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    1. Quem disse que a Monica e o Cebola não vão ficar juntos?
      Eles só não estão juntos agora.
      A vida é assim.

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  9. E que aquilo mostra o futuro ate lá eles podem brigar,namorar de novo e etc!

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  10. Eu tbm gostei muito desse mangá, super feliz com a Monica e o DC e do clima Magali e CAscão.
    Não acredito que seja a intenção dos escritores, mas estou começando a ficar com raiva do Cebola, e acho que foi sim ele que bugou o robô, é típico dele.

    Achei a sua crítica meio longa, considerando que devemos ler o o gibi antes da crítica, você podia cortar a resenha da história e só deixar sua opnião mesmo. Qualquer dúvida agente lê de novo o gibi rsrsrsr.

    Parabéns pelo Blog, vou tentar acompanha-lo.

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